Cobrança para estacionar dentro da Prefeitura de Bragança Paulista continua, mas agora com parquímetro virtual e carência de 60 minutos t4m1f

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Foto: SECOM
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Desde o início de maio, motoristas que precisam estacionar nas vagas internas do Paço Municipal de Bragança Paulista aram a lidar com uma mudança polêmica: a implantação da Zona Azul dentro da sede da própria Prefeitura, com cobrança de permanência em 40 vagas, incluindo aquelas próximas ao setor de atendimento ao público, o Agiliza.

A medida foi oficialmente implementada no dia 5 de maio, com o argumento de aumentar a rotatividade e combater o uso indevido do estacionamento por motoristas que deixavam seus veículos por longos períodos, principalmente usuários de ônibus fretados. Ao todo, são 37 vagas rotativas com cobrança, além de três vagas reservadas — duas para idosos e uma para pessoa com deficiência. As demais 173 vagas do entorno permanecem gratuitas.

A novidade, no entanto, gerou surpresa e críticas entre moradores e usuários dos serviços públicos, que consideraram inadequada a cobrança para parar o carro dentro do próprio espaço público destinado ao atendimento da população.

Agora, uma nova fase dessa implantação acaba de ser anunciada. Desde o dia 13 de maio, o estacionamento rotativo ou a contar com o Parquímetro Virtual, uma funcionalidade que permite ativar o tíquete por meio de QR Code instalado nas sinalizações das vagas. A leitura leva o motorista diretamente a uma página onde o pagamento pode ser feito de forma rápida, eliminando a necessidade de procurar pontos de venda físicos ou enfrentar filas.

Além da digitalização, a Prefeitura também anunciou uma carência de 60 minutos para motoristas que estiverem realizando atendimentos ou prestando serviços nas dependências da Prefeitura. A isenção se aplica às vagas da Zona Azul localizadas no bolsão em frente ao prédio e na lateral direita — os mesmos locais que aram a ter cobrança.

Embora a medida represente uma tentativa de equilibrar comodidade e controle, ainda existem questionamentos sobre a cobrança em um espaço essencialmente público. Moradores continuam a se perguntar se seria justo pagar para estacionar enquanto buscam serviços básicos, como emissão de documentos ou atendimento social.

Até o momento, a Prefeitura não detalhou como será feito o controle da carência de 60 minutos — se haverá exigência de comprovante de atendimento, sistema de validação ou fiscalização específica.